Ipê Amarelo Tabebuia chrysotricha

A coloração das flores produz belíssimo efeit
o tanto na copa da árvore como no chão das ruas, formando um tapete de flores contrastantes com o cinza do asfalto.


Nome popular: Ipê Amarelo
Família: Bignoniaceae
Origem: Brasil, desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul
Ciclo de vida: Perene
Folha: folhas opostas, caducas, com 5 folíolos pilosos, ásperos e coriáceos, de 4-9 cm de comprimento e 3-5 de largura.
Crescimento da planta: O desenvolvimento da planta no campo é apenas moderado, alcançando 3 m aos 2 anos.
Quando da frutos: frutos: setembro a outubro.
Frutos: Os frutos são cápsulas acuminadas
Quando da flores: final de julho até setembro
Flores: As flores são amarelo ouro de 4-6 cm de comprimento que surgem bem no período onde não há folhas. Isto gera um espetáculo tanto na copa como no chão, pelo tapete amarelo formado.



Como adubar essa planta: ➜ No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais 150 gramas de superfosfato misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. ➜ Nos dois primeiros anos após o plantio, é necessária uma adubação de cobertura a cada seis meses utilizando uma mistura de 50 gramas de uréia, 100 gramas de superfosfato simples e 50 gramas de cloreto de potássio. Essa mistura deve ser aplicada ao redor da muda, na figura de uma coroa formada pela projeção da copa da planta no solo.
Como regar essa planta: Regar com frequência.
Vai em qual clima: Tropical e subtropical
Nativa de qual clima: Tropical
Aceita poda? - recomenda-se apenas podas de formação.
Vai na sombra? - Sol Pleno
Altura das mudas: 30 a 60 cm
Atrai pássaros? - Atrai passaros
Pragas: – Crosta marrom: Os folíolos apresentam manchas circulares irregulares, inicialmente de cor marrom claro ficando marrom escuro após as crostas ficarem bem definidas. Ocorre uma formação pulverulenta branca junto às nervuras. O patógeno é o fungo Apiosphaeria guaranítica. Prefere temperaturas amenas e umidade menor que 70%. Produtos à base de enxofre são eficientes no controle. – Oídio: Caracterizado pelo surgimento de pequena manchas brancas esparsas pelas folhas. Com o passar do tempo as manchas escurecem ficando pardacentas. Temperaturas amenas e alta umidade são as preferidas do fungo do gênero Oidium sp e Ovulariopsis sp. Controla-se pela aplicação de fungicidas à base de enxofre, agentes biológicos e e outros métodos (como o bicarbonato de sódio e calda sulfo-cálcica). – Fumagina: Fungos que formam películas escuras sobre as folhas, reduzindo a fotossíntese, a respiração e a transpiração da planta. Alimentam-se das secreções de pulgões e cochonilhas. O patógeno é o Polychaeton sp . Este fungo não penetra nos folíolos, nutrindo-se das substancias exsudadas pelos insetos. – Mancha escura: Os sintomas deste fungo são manchas escuras em ambas as faces da folha, sendo que na parte inferior as manchas são mais claras com 2 cm de diâmetro, no máximo. O patógeno Asteromidium tabebuiae prefere alta umidade e pouca luminosidade, sendo seus esporos de cor alaranjada. – Enrolamento foliar: Insetos da ordem Hemiptera, Hymenoptera, Diptera e Coleoptera foram associados ao enrolamento foliar. A espécie Trioza tabebuiae (Hemiptera: Psylloidea) é a principal responável por este enrolamento.